Guardo seu cheiro como quem esconde chaves,
tesouros.
É uma porta mágica que me dá acesso a outras dimensões.
Tranquei.
É lá que eu visito teu corpo imaginário.
É quando me sinto assim,
tão nua
que atravesso essa fenda
e deliro
Tenho todas as horas
para nós
Rebobino tuas mãos
em minhas costas
Contemplo tua cara
e acho graça
do teu medo
Eu fico maior
mais a vontade
nesse lugar
e consigo entender
o indizível.
Um comentário:
Quem merece essa poesia, hein minina? Beijokas, Maria Luiza.
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